Neste post vamos falar de estatísticas: quem compra mais, compra aonde, o quê compra….
Segundo matéria publicada por Bárbara Nascimento no Yahoo Notícias em 28/03/2012, as mulheres compram mais produtos eróticos, mas a maioria dos homens, apesar de adotar uma atitude mais passiva na aquisição dos produtos, aceita ou aceitaria apetrechos eróticos durante a relação.
Vamos à integra da matéria e conhecer um pouco mais sobre o mercado erótico brasileiro: quem sabe você não se encontra em alguma das estatísticas, não é mesmo?
Maioria dos homens aceita apetrechos eróticos na relação sexual, mas as mulheres compram mais
Maioria dos homens aceita apetrechos eróticos na relação sexual, mas as mulheres compram mais
Por Bárbara Nascimento | Yahoo! Notícias – qua, 28 de mar de 2012
A maioria dos homens aceita ou aceitaria apetrechos eróticos durante a relação sexual, mas na hora de adquirir esses produtos eles ainda demonstram uma atitude passiva. Isso é o que constatou uma pesquisa divulgada pela Abeme (Associação Brasileira Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual) durante a 19ª Erótika Fair 2012, realizada em São Paulo entre os dias 22 e 25 deste mês.
Sessenta e cinco por cento dos entrevistados afirmaram que topam ou topariam incrementar a relação com um brinquedinho, 23% disseram aceitar apenas alguns tipos de itens eróticos, como lingeries, fantasias e cosméticos, e que gostariam de ser consultados para a compra dos produtos. A minoria, 12%, respondeu que não concordaria caso a companheira fizesse tal proposta.
São as mulheres as protagonistas do mercado erótico brasileiro. Elas participam de 68% do consumo em lojas físicas, 55% em lojas virtuais e 90% da compra com consultoras, em vendas domiciliares. E mais: 49% dessas mulheres estão na faixa de 18 a 25 anos de idade e são as que mais frequentam cursos, procuram informações e compram novidades.
A pesquisa também mostra que 45% das consumidoras são casadas ou vivem uma relação estável, 39% delas namoram, 10% são solteiras, 4% estão separadas ou divorciadas e 2% não quiseram responder. O tempo de união de 81% das entrevistadas que mantêm um relacionamento é de três anos ou mais.
Apenas 9% das mulheres são acompanhadas pelos homens nas idas ao sexshop, enquanto 29% vão sozinhas e 62% visitam o local com as amigas. A principal motivação da compra seriam as datas especiais dos casais e a vontade da mulher em surpreender e agradar o parceiro. De acordo com a Abeme, esses dados significam que a mulher brasileira enxerga o produto erótico como um aliado na manutenção da relação amorosa.
Mercado cresceu 18,5%
O mercado de produtos eróticos no Brasil cresceu 18,5%, em 2011, quando movimentou R$ 1 bilhão, com a venda de 72 milhões de itens. O aumento da venda em domicílio pode explicar o crescimento do mercado: o número de vendedoras de artigos eróticos por catálogo saltou de dois mil para 85 mil em dois anos.
“Muitas delas vendiam cosméticos e lingeries tradicionais e passaram a oferecer uma nova categoria de produtos. Esta venda atende, principalmente, as mulheres que ainda sentem vergonha de entrar num sex shop”, afirma Evaldo Shiroma, organizador da Erótika Fair.
A presidente da Abeme, Paula Aguiar, também ressalta que o mercado brasileiro é peculiar. Cinco milhões, dos 7,5 milhões de itens vendidos mensalmente no país, são cosméticos sensuais (óleos, cremes estimuladores, gel). “Não trabalhamos a pornografia, e sim o erotismo e a sensualidade, algo extremamente positivo. O Brasil não é vendedor de vibradores, ao contrário da Alemanha e Estados Unidos”, comenta Paula.
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